Não se sintam abandonados…

…porque é normal que por conta do novo blog eu tenha desviado um pouco meu foco. Como já vinha escrevendo justamente textos relacionados com o objetivo do “Psicologando”, praticamente tudo que escrevo hoje se encaixa no perfil e acaba sendo postado lá.

Então, mais uma vez deixo o convite para que vocês acessem o novo espaço e façam da leitura dele um hábito na vida de vocês. Nessa semana teremos a continuação da colaboração da coach Ana Cristina Garlet, que compartilhará conosco alguns tópicos das lições que aprendeu vivendo.

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Conto com a presença e a participação de vocês no “Psicologando”, vamos refletir??

Semana passada teve minha colaboração nos blogs “Agora Sou Mãe” e “Gostei Postei” (com o texto “Para refletir: Qual é a sua realidade?”). Corram lá pra ler.

beijo beijo

Finalmente a novidade!!!

Queridas leitores e leitoras, enfim lancei o meu novo blog!!!

Confesso que já no primeiro dia de sua existência estou sem muito tempo para apresentá-lo, mas convido vocês a acessá-lo e me dizerem o que acharam e o que esperam dele!!!

Não fiquem tristes porque esse blog não vai deixar de existir. Apenas vou direcionar os textos mais reflexivos para o novo blog, que por sinal se chama “Blog Psicologando – Vamos refletir?”.

Aguardo vocês lá, para acessar é só clicar AQUI!!!

beijo beijo

Fresh news

E como já havia comentado por aqui, nessa semana iniciei a graduação em Psicologia. Ainda estou empenhada em escrever um relato fidedigno à todas as sensações que me invadiram durantes os dias que antecederam o início das aulas e durante os dois dias em que frequentei as aulas (que começaram na quinta feira que passou), mas preferi deixar esse relato para o meu novo blog que lanço nessa segunda feira. Sim, na segunda feira.

O blog foi criado em julho do ano passado, mas desde então eu vinha adiando o seu lançamento. Ora não criava coragem suficiente para adentrar nesse mundo desconhecido, ora não me considerava suficientemente pronta, ora julgava melhor esperar o início do curso, ora ficava com medo de não dar conta de mais uma responsabilidade…mas repensando toda a minha trajetória até aqui, decidi hoje que não há porque esperar mais.

O layout dele ainda esta bem amador, mas já estou providenciando uma melhora, ainda não tenho muitos textos no rascunho, o que me deixa insegura quanto à assiduidade de conteúdo para saciar e captar os leitores, mas como uma mulher atarefada, preciso lidar com essa condição e dar o meu máximo rumo à realização de mais um sonho.

Como também já mencionei aqui, tenho duas participações mais do que especiais confirmadas para o blog e assim que o projeto começar a caminhar, o psicólogo Frederico Mattos e a coaching Ana Cristina Garlet nos surpreenderão e nos presentearão com os seus textos, que eu tenho certeza que serão extremamente engrandecedores e úteis para nossas vidas.

Era isso. Ando um pouco sumida já que mergulhei na nova rotina atribulada que envolve academia cedo, faculdade, almoço em família, levar filho pra escola, novo trabalho, estudos, escritas…

Ando super feliz com o retorno da minha colaboração no blog “Sobre a Vida”. Semana passada foi publicada minha quarta participação com o texto que escrevi durante minhas férias de janeiro, “O poder do silêncio”. E além dos comentários na página do blog no Facebook e dos diversos emails que recebi essa semana de leitores ávidos e curiosos me pedindo ajuda, fiquei muito feliz de ter servido como inspiração para que uma outra colaboradora do blog, a terapeuta corporal Solange Kawlowski, ficasse motivada a compartilhar sua experiência imersa no silêncio através do texto “A busca exterior e a interior”.  Vale a leitura.

Outra novidade também anda me fazendo flutuar. No ano passado fui convidada pela filósofa Dulce Magalhães, que recentemente foi convidada pela editora Nova Era a publicar o seu livro “O foco define a sorte” (de que tanto já falei aqui) em todos os países de língua inglesa, a participar de um curso de imersão para escritores. Na época tudo ainda se baseava apenas em conversas, mas agora o curso se concretizou e já tem até data marcada.

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O evento vai acontecer no Hotel dos meus pais e eu nem preciso dizer o quanto estou maravilhada e motivada com essa oportunidade. Uma das metas construídas juntamente com a minha coaching no ano passado é a de publicar um livro esse ano. A princípio será um livro com uma coletânea dos meus textos sobre maternidade, que tem como objetivo simplesmente e finalmente materializar esse meu sonho antigo de me firmar como escritora. Ele já tem título, já tem capa, introdução, alguns textos escritos e ideias de participações de outras mães. Não sei se vou conseguir cumprir o prazo da meta, por conta da minha nova rotina, mas acredito muito que esse curso irá alavancar essa hipótese. Lendo sobre como será o curso, vi que James pede para quem já tem um rascunho de livro em andamento, levá-lo para que o autor converse com o participante sobre esse projeto pessoal. Demais, não?

Enfim, vim apenas compartilhar essas novidades e semana que vem eu volto falando sobre o meu novo blog. Prometo não esquecer desse blog que vos escreve, mas vou procurar direcioná-lo para assuntos além dessas questões mais reflexivas, que são objeto desse meu novo projeto.

Ah, e a nossa estadia na fazenda foi maravilhosa. Comemos, descansamos, rimos com o João, conversamos, jogamos, bebemos…enfim, foi rejuvenescedor.

Até mais, beijo beijo

Re-fazenda-me: um bem à alma!

Tive um problema no computador e só consegui resolver agora. Mas ainda é tempo de compartilhar o que eu escrevi com vocês…

Não é que eu seja definitivamente avessa ao carnaval, é que eu não muito fã da intenção em si. Bagunça, música alta, movimentos soltos, suor em excesso, cheiro de bebidas misturadas, descompromisso, descontrole, nunca fizeram muito parte da minha essência. Que dirá permanecer quatro dias envolvida em tudo isso ao mesmo tempo. Então que como já aconteceu no ano passado e em anos anteriores, uma amigona me salvou de ter que suportar o agito que se arma entorno da minha casa de praia e nos convidou para passar o feriado na sua fazenda. Bem longe de tudo, à uma hora do asfalto, há quilômetros de distância de qualquer sinal de internet, onde o verde corre a se perder de vista e onde literalmente se acorda com o canto do galo e o mugido das vacas. Mesmo também não sendo lá muito adepta do mato e dos insetos que o habitam, esse convite sempre me soa como um break do mundo exigente em que vivemos.

Já fui pra lá depois de uma desilusão amorosa, já fui solteira da silva, já fui junto com o marido na semana em que descobrimos minha gravidez, no ano passado fomos sem o João e dessa vez vamos levando ele a tiracolo. Mal podemos esperar pra vibrar junto com nosso filhote a cada vaca, cavalo, ovelha e outros tantos animais que veremos durante os quatro dias. Acho que todos que estão indo também estão na expectativa de presenciar a felicidade nos olhos do João Pedro, já que há mais de ano ele pede pra ir pra “fazenda da tia Fê”.

Suspiro ao lembrar da leveza que sinto quando estou lá. Aquele silêncio confortante, que no meio da tarde, quando a maioria tira aquele cochilo depois do almoço farto servido numa mesa corrida que cabe quase o mundo todo, só é quebrado com o grito de algum pássaro, os sons advindos dos animais que moram ao redor da casa e o ruído dos nossos próprios pensamentos.

Re-fazenda-me. Pensei nesse termo no ano passado quando voltamos de lá, depois de passar o feriado de carnaval sem filho, mas com amigos, muita comida e muita bebida. Na minha terapia em grupo trabalhamos um conto que trata justamente dessa necessidade de vez em quando nos permitirmos esses momentos de recarga total (post aqui). Como é bom termos a chance de nos conectarmos com as coisas simples da vida e darmos à elas o seu valor real e verdadeiro. Acordar, tomar café, jogar conversa fora, caminhar, preparar um almoço em conjunto, comer, beber, dormir, conversar e comer e beber e dormir. Atividades que são sufocadas no acelerado cotidiano que repetimos todos os dias, mas que nesses eventos tem a chance de demonstrar a sua importância.

Enfim, a escola “Unidos da Coxilha Rica” desfilará na avenida da vida a partir de sábado (alguns já foram) e só volta a dar as caras semana que vem.

Estava escrevendo um texto sobre a adaptação do João na Escola e sobre adaptações num modo geral, mas por conta do retorno à rotina, o início do meu personal às 6 da matina e o recomeço do trabalho à tarde, não consegui inspiração suficiente pra termina-lo essa semana. Quem sabe hoje à noite, eu consiga dedilhar alguma coisa além dos meus músculos doloridos. Quem sabe…

Desejo um excelente feriado pra todas vocês. Quarta que vem volto pras Lobas, quinta começa minhas aulas e logo logo meu novo blog entra no ar.

2013 já esta no seu segundo mês e as novidades não param de chegar. Cada dia aprendo mais e acumulo mais e mais ideias pra um dia compartilhar com vocês. A pedido de uma querida leitora, não me desculpo mais pela falta de tempo, já que uma das minhas principais características e que pelo visto agrada muito vocês, é a de justamente ser uma mulher normal, cheia de compromissos e devaneios. Mas eu mesma quero muito me dedicar mais ao blog e sei que assim que minha nova rotina entrar nos eixos, conseguirei alcançar essa meta!!!!

Até semana que vem!

beijos

Deixo pra vocês mais algumas fotos que tirei durante minhas quatro estadias lá…

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Agradecimento e novidades!

Primeiramente meninas, A-D-O-R-E-I os comentários!!! Tanto os que eu tive autorização de publicar, como os que a pedidos guardei para mim mesma.

Já imaginava o perfil das leitoras e com os depoimentos de vocês só confirmei a linha de pensamentos dos próximos textos.

Ando na correria por conta da proximidade do fim das férias, tanto minhas, como do João. Ainda estou na praia mas todos os dias corro aqui para o nosso apartamento para dar encaminhamento à algumas mudanças na decoração. Como algumas devem perceber, adoro mudar, essencialmente o layout aqui de casa. Ontem pintaram as paredes da sala e sozinha estou pintando quatro móveis. Como não quero que o João acompanhe esse processo, porque sei que ele vai acabar me atrapalhando, estou correndo pra deixar tudo pronto para sábado, que é quando oficialmente voltamos pra casa. Também estou aproveitando para dar uma organizada nos armários e como li muito sobre desapego nesse mês de janeiro, estou tirando um tempo para me desapegar de algumas coisas que andavam ocupando muito espaço por aqui.

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Segunda feira começam as aulas do João, a santa que trabalha aqui em casa volta de férias e eu teoricamente retomo a minha vida. Já entrei em contato com o meu novo personal (novo e único porque nunca tive nenhum), que vai me atender na academia do meu prédio às seis da manhã, ou seja, antes de eu ir pra faculdade, que começa no dia 14 de fevereiro. Essa decisão faz parte de uma das minhas metas esse ano: parar de brigar com a balança e pesar 60kg! Como vou estudar de manhã a partir das 07:50, trabalhar à tarde e como quero reservar as minhas noites para estudar e ficar com a família, o único horário que me sobrou foi esse cedinho. Mas particularmente eu AMO acordar cedo e sentir que o dia rendeu. Liguei agora a pouco para o Renato, meu personal e conversamos muito sobre o início do meu processo com ele. Estou bem otimista e feliz com essa minha determinação.

Então com todas essas programações, imaginem a loucura e a falta de tempo para fazer qualquer outra coisa que não descansar as minhas costas. Serão muitas novidades num período curto de tempo e eu estou procurando absorvê-las da melhor forma possível. Cada uma pode render um texto inteiro e por eu achar importante dividi-las com vocês, estou deixando pra escrever tudo depois.

Com relação ao meu universo de blogueira/escritora, semana passada teve um texto meu publicado no blog “Delicinhas de Pera” e logo vocês poderão ler meu quarto texto no blog “Sobre a Vida”. De resto, ainda estou numa fase de introspecção e planejamentos.

Conforme já antecipei por aqui, logo lanço o meu novo blog sobre o meu caminhar na faculdade de Psicologia e sobre assuntos mais reflexivos. O blog esta bem fofo e já tenho duas presenças ilustres confirmadas para enriquecê-lo: o psicólogo Frederico Mattos, autor do blog “Sobre a Vida” (que esta de cara nova).

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E a minha coaching querida Ana Cristina Garlet.

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Demais, não?

Então por enquanto era isso. Preciso agora terminar de pintar o penúltimo móvel e voltar correndo para Jurerê pra ficar agarrada no meu João nesse finalzinho de férias.

Logo eu volto com mais novidades e assim que der responderei cada comentário do último post.

beijo beijo

Oi, meu nome é Juliana.

Com o aumento do número de pessoas que entram aqui e uma maior participação delas no blog, coloquei-me a pensar: Quem são vocês que entram aqui e me leem?

Dos números que eu vejo ali nas “Estatísticas do Site” alguns pra mim tem nome, como o da minha mãe, da minha irmã, de algumas amigas conhecidas e de outras que se fizeram por laços tecnológicos. Mas e o resto?

Vocês são mães como eu ou estão pensando em ser? São pessoas que também tem essa necessidade de expressão através da escrita? São pessoas caras de pau como eu que dão a cara a tapa e se desnudam um pouco na frente dos outros escrevendo? São sedentárias, doentes por internet, sedentas de informação e alguém que as compreenda?

Quem são vocês?

Já falei aqui que também comento muito pouco nos meus blogs favoritos e apesar de ter recebido mais comentários depois que desabafei sobre a falta de participação das leitoras, queria que hoje vocês tentassem se identificar. Encostem seus dedinhos indicadores no meu e digam seu nome, quem vocês são e porque entram aqui. Posso até não aprovar o comentário se preferirem. Mas comentem, identifiquem-se!

Sentem nesse círculo e na sua vez, levantem e comecem com a velha identificação estilo AA: “Oi meu nome é….”

Como respondi em alguns comentários, logo vou lançar um novo blog, voltado para esse meu novo desafio de cursar Psicologia e gostaria de identificar um pouco quem entra aqui e o porquê. O site já esta pronto, já tenho alguns textos no rascunho mas me falta indicação de temas desejados por vocês pra eu saber por onde devo seguir.

Então vamos lá….

Meu nome é Juliana, e o seu?

beijo beijo

Focos e objetivos – palestra Dulce Magalhães

Ainda esses dias mencionei aqui um dos livros da filósofa Dulce Magalhães. Admiro muito essa mulher como pessoa e como profissional e sempre procuro aprender com os ensinamentos que ela exala, seja em seu modo de enxergar a vida, na sua maneira de ser ou em tudo que esta nos seus livros.

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Como ela se tornou amiga da minha mãe, cada vez mais venho tendo a oportunidade de conviver com ela e a cada gesto, a cada palavra proferida por ela, há o que se absorver no sentido de se tornar uma pessoa melhor. Inclusive na relação amável que ela tem com o meu filho, que esses dias ficou imóvel escutando dela uma dessas histórias malucas que nós adultos costumamos inventar para saciar o desejo dos pequenos.

Já mencionei aqui que ano passado fui numa de suas palestras lá na CDL de São José, aonde ela falou um pouco sobre o conteúdo do seu último livro “O foco define a sorte – A forma como enxergamos o mundo, faz o mundo que enxergamos”. Durante a palestra tive diversos insights, clarões mesmo, de questões que vinham me perturbando há algum tempo. Não sabia se só prestava atenção ou se anotava tudo de importante que estava ouvindo. Então escutava e ao mesmo tempo rabiscava algumas palavras ou frases para me lembrar depois de tudo que havia sido dito ali.

Então, apesar de já ter falado algumas vezes sobre o conteúdo do que eu ouvi, mesmo que subentendido em diversos textos meus, hoje decidi repassar pra vocês em forma de tópicos curtos algumas mensagens que ela falou lá e que significaram muito pra mim.

– Precisamos voltar o nosso olhar;

– Não olhamos as coisas como elas são e sim como nós somos;

– A ignorância pode ser usada como uma forma de proteção;

– Geralmente somos Incoerentes entre o que fazemos e queremos, porque estamos desfocados;

– Nós podemos ser o foco ou a confusão;

– Nós somos fruto das nossas escolhas, por isso o foco é tão importante;

– O que você quer mudar? O que você esta fazendo para mudar?

– Geralmente você deseja uma coisa mas escolhe outra;

– “Nos somos as escolhas que fazemos”;

– Nós somos uma medida do mundo. Então é tempo de cuidar de nós;

– A grande mudança é nossa. Culpar os outros é mais fácil;

– Onde esta o seu foco?

– O foco é resultado do que você escolheu;

– Todo dia nós somos uma flecha lançada mas precisamos ter um alvo.

– Qual o propósito do seu dia?

– Nós só encontramos o que buscamos;

– Quando você sabe a pergunta, tudo se torna resposta. Se você tem um alvo, é mais fácil acertar;

– Escolha pra poder mudar de ideia;

– Você se torna excelente, no que pratica sempre;

– Muita gente veio aqui e não prestou atenção, porque não veio perguntar nada;

– Despertar não é rebeldia;

– A existência é uma passagem e não a morte;

– Nós somos capazes de promover mudanças, principalmente em nós mesmos;

– Eu não me permito sonhar pra não me frustrar;

– Não devemos dar conselhos a quem não quer ouvir;

– É preciso alfabetizar o seu olhar;

– Atento é aquele que esta;

– Ninguém é culpado;

– Somente você pode viver a sua vida;

– Nada esta desconectado, nós é que estamos desconectados;

– Ser feliz é diferente de ter momentos de felicidade;

– Sempre achamos que o nosso jeito de viver é o certo;

– Comportamento gera comportamento;

– Passe mais tempo com a vida.

Muito bom, não?

Logo eu volto.

beijo beijo

Como um barco…

” Como um barco a deriva eu vinha seguindo conforme os ventos me carregavam. Navegava de um lado para o outro de acordo com a maré, a ondulação e todas as outras variáveis que teimam em querer conduzir aquilo que não é seu.

Só que o que pode ser visto como uma intervenção incômoda, na verdade se caracteriza como um certo comodismo nosso, já que a princípio é mais fácil soltar os remos, descer as velas e se deixar levar pelas escolhas dos outros. É tão mais despreocupante baixar a guarda, acomodar-se no assento de vítima e se deixar afogar pela possível má condução de terceiros.

Mas o mar, assim como a vida, não costumam poupar os intransigentes e por vezes mandam-lhes tormentas, inconstâncias e fortes ondulações a fim de alertá-los de que algo não vai bem. E são nesses momentos turbulentos que os tripulantes tem a oportunidade de rever os seus planos e analisar a necessidade de algumas alterações.

Quando vivemos na penumbra do que acontece dentro da gente, quando desconhecemos o peso das bagagens que carregamos durante toda a nossa vida, de alguma forma nosso corpo e todos os acontecimentos que nos acometem costumam transparecer essa ausência de percepção. Mas quando enxergamos ou sentimos essas demonstrações é chegada a hora de mergulharmos nas profundezas do nosso inconsciente e vasculhar entre os destroços para distinguir o que se destruiu do que ainda pode ser recuperado. E caso nos abstenhamos por receio de ver aquilo que por anos mantivemos escondido, o mar se encarregará de continuar nos derrubando até que naufraguemos por completo ou finalmente vençamos as grandes ondas que possam surgir a cada novo dia”.

BOA SEMANA!!!!

Respondi alguns comentários aqui do blog. Alguns mandei a resposta também por email! Confiram!!

beijo beijo

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Dica de livro.

Apesar de amar ler e viver sonhando com o dia em que eu possa passar uma semana enfiada em algum canto do mundo rodeada apenas de livros, confesso que há tempos não começava e terminava um livro assim, em pouco tempo. A princípio essa ausência de compromisso em ler me incomodou, mas depois revi as minhas prioridades e realmente andava me faltando tempo hábil e livre para devorar um livro.

Então que no fim do meu processo de coaching no final do ano passado, minha coaching me emprestou um livro do Bert Hellinger chamado “Amor à segunda vista” e ontem eu consegui finalizá-lo depois de alguns dias lendo.

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Mesmo considerando esse livro uma preciosidade, principalmente para mim, uma recém apaixonada pelo método das constelações sistêmicas, não é dele que eu vim falar hoje. Mas já que eu o mencionei, explico rapidamente do que se trata. Já falei antes aqui no blog em síntese o que é a Constelação. E esse livro relata algumas constelações feitas por Bert Hellinger com casais. Pra quem gosta do assunto e acredita no poder das ordens do amor, as mensagens de Bert e o que se tira das representações de cada casal é engrandecedor. Um dia ainda escrevo mais sobre o assunto, que a cada dia me faz querer cada vez mais seguir por esse caminho de observar os comportamentos humanos e entender o quão é importante apropriar-se de si a fim de se tornar uma pessoa mais consciente e por consequência mais feliz plenamente.

Mas o livro que eu vim indicar hoje é o “Presente do Mar”, da escritora Anne Morrow Lindbergh. Já tinha ouvido falar dele e ano passado minha prima o deu de presente para minha mãe. Mas foi essa semana, perambulando pelos corredores do supermercado que me deparei com o mesmo em promoção e decidi comprar.

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Que coincidência maravilhosa, apesar de eu não acreditar muito no acaso. Li que ele foi escrito em 1955 e que desde então é sucesso absoluto. São pouquíssimas páginas escritas pela autora numa passagem dela por uma ilha, onde ela faz uma alusão da nossa vida à tudo que acontece numa praia.

Apesar de ainda não o ter finalizado, indico de olhos fechados. Além de possuir uma mensagem riquíssima para nós que vivemos num mundo super exigente, ele tem tudo a ver com o período de férias e o contato que nós brasileiros temos com as praias durante essa época. E o que comprova a sua absoluta grandiosidade, é que mesmo tendo sido escrito há quase setenta anos, seu conteúdo é extremamente atual e perfeito para nós mulheres que por vezes vivemos perdidas entre tantos papéis que exercemos diariamente.

Fica a dica leitoras queridas.

beijo beijo

Quem?

“Quem sou eu?

Ou quem é você que me domina quando eu desisto e perco o controle?

Quem somos nós, que convivemos debaixo do mesmo corpo, dividindo das mesmas angústias e lutando diariamente num incessante jogo baseado na mais irritante erística que não nos fará chegar a lugar nenhum?

O que o mundo nos reserva depois dessa batalha constante entre ser quem eu sou realmente e quem eu teimo em pensar que sou?

Haverá um vencedor nessa disputa de egos, de almas, de espíritos e mais outras tantas áreas desse círculo vicioso que denominam de vida?

Quem irá decidir pelo que deve partir e o que deve permanecer?

Eu?

Você?

Nós?

Acredito que o “nós” soa mais democrático, mais verdadeiro, mais duradouro.

Mas o que será de nós quando nos unirmos numa só persona e reconhecermos que não somos dois, mas apenas um só?

Um só coração, uma só mente. Uma só escolha, uma só consequência. Um só sonho, uma só conquista.

Persistirá essa luz que clareia o caminho até então desconhecido ou diante do primeiro obstáculo ela se apagará como se nunca houvesse existido?

Não sei. Você sabe? Se eu não sei, você também não sabe. Mas agora juntas, unidas na dor e na alegria de sermos quem nós somos, sobreviveremos. E mais do que isso, viveremos. Na plenitude e constância dignas de quem se descobre como pessoa inteira e capaz de seguir em frente convivendo com as mais variadas incertezas que residem dentro de si”.

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Sua imagem refletida no espelho, nada mais é do que você mesma tendo a chance de se conhecer enxergada de fora.