Ontem fiquei muito contente com o que eu concluí ao escrever o texto sobre as periguetes. Há tempos venho que questionando sobre essa minha “implicância” com as meninas que são intituladas it girls e que criam sites ou blogs pra falarem um pouco sobre o seu mundo. Porque eu sou a que mais critico quem perde tempo criticando o que não gosta. Então sempre procuro fugir desse assunto. Mas como ando procurando ter um espírito livre e me permitir escrever sobre algum assunto que vira e mexe ocupa uma parte do meu tempo, enquanto escrevia e editava o post de ontem, fiquei tentando deixar claro pra quem me lê e pra mim mesma, da onde vem essa minha implicância (que eu juro que não tem nada a ver com inveja porque nem que eu me esforçasse muito conseguiria ser tão fútil). Eu não quero, jamais, englobar todas as blogueiras de moda nessas minhas críticas. Como eu disse ontem, existem blogs e blogs que falam sobre o assunto. Mas o que me intrigava e ainda me intriga, é a imensidão de futilidade que existe e pelo que eu percebo, que só aumenta a cada dia. Cada um lê o que quer,claro, mas eu queria encontrar um fundamento pra essa minha opinião. Não gosto de quem solta uma crítica mas não sabe explicar o porquê de pensar assim. Então que escrevendo e hoje lendo o texto novamente, percebi que o que me irrita é o fato de que só porque alguém tem dinheiro, consequentemente tem mais tempo e mais acesso ao mundo da high society, é considerado alguém digno de criar um meio de comunicação pra esfregar isso na cara de todo mundo. E por eu acreditar que cada um procura ler o que é do seu interesse, fico ainda mais pasma com os milhares de acessos que essas pessoas tem. Estava olhando o Instagram de uma dessas pessoas esses dias e fiquei apavorada com as milhares de curtidas e comentários, em questão de minutos, numa foto em que ela colocou da roupa que vestiu quando foi almoçar num domingo. E elogiavam, e perguntavam da onde eram as roupas. Ta, ta Juliana, não vai seguir o seu princípio do livre arbítrio? Desculpa gente, juro que nunca mais toco no assunto. Mas não posso deixar de continuar me perguntando, aonde vamos parar assim? Ninguém é obrigado a gostar de ler e de se questionar o tempo tudo. Mas daí a achar o máximo essa babaquice toda que rola nesse mundo que insistem em chamar de high society, ou alta sociedade…como mesmo já cantou Elis há alguns anos atrás..
“Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society”
Mas voltando ao assunto desse post. Já falei aqui que desde que a minha psicóloga saiu de licença maternidade, estou fazendo uma terapia semanal com um grupo de mulheres, aonde estudamos os contos do livro “Mulheres que correm com os lobos”, da analista junguiana Clarissa Pinkola Estés. Pra quem quiser entender mais sobre o que vou falar, pode ler um post no meu blog e um post no blog Delicinhas de Pera, aonde escrevi um pouco sobre esse assunto.
Basicamente, a intenção de Clarissa com esse livro é resgatar a nossa (me refiro às mulheres) essência selvagem, que foi literalmente pisoteada, domesticada, como ela mesmo fala, através dos tempos e da evolução da sociedade. Confundimos o “ter que fazer” com o que queremos ou precisamos fazer realmente. E por conta disso, perdemos o nosso poder da Intuição, que nada tem a ver com impulsos ou ideias repentinas, mas sim com um farejamento dos fatos, uma aquietação da mente, que resulta então em uma decisão.
Desde que eu comecei essa terapia, no dia 30 de maio, senti uma necessidade imensa de dividir os meus aprendizados de lá com vocês. Afirmo aqui que não sou psicóloga, que muita coisa do que eu disser esta escrito no livro ou foi falado pela psicóloga que conduz o grupo, Sônia Farias, vulga Soninha (vou procurar sempre fazer uma citação adequada) e que os meus textos não possuem como objetivo se tornarem um trabalho acadêmico. Só quero mesmo compartilhar com vocês a grandeza do trabalho e quem sabe, trazer alguém para o grupo (não ganho comissão, ok? Quem tiver interesse pode mandar um email para ju_bp@hotmail.com). Pra mim, compartilhar algum conhecimento é como se eu estivesse multiplicando ele. É como se eu conseguisse trazer à luz, alguém que talvez se encontrasse num breu interno, como eu me encontrava.
Como eu falei no post que mencionei acima, o livro se divide em 19 lendas, contos antigos e cada um é dissecado minunciosamente, no intuito de fazer uma comparação com as nossas vidas, para vermos em que parte da história nos encontramos e o que precisamos pra chegar ao fim, ao fim de alguma falta de coerência que possa estar nos permeando.
Enfim, hoje vim aqui só fazer uma apresentação, uma introdução, porque o conto por si só já é bem longo. A ideia lá do nosso grupo é a de ouvir o conto porque como a Soninha mesmo nos explicou, tudo que nos é dito, entra por um caminho diferente daquilo que lemos (associem isso a história que eu contei no meu post sobre o assunto, aonde eu conto a história da Verdade que queria conhecer o castelo do Sultão. Às vezes, a mesma coisa pode ser contada de uma forma mais bonita, mais cheirosa, mais fácil de acessar o nosso castelo interior). Infelizmente eu não tenho como contar a história pra vocês, mas acho que vocês lendo o conto e depois eu escrevendo sobre o assunto, também vai ficar bacana de entender.
Fiz uma categoria aqui no blog chamada “Minha essência de loba”, aonde vou sempre linkar os posts relacionados ao assunto. Inclusive já inseri ali aquele que mencionei ali em cima e um que postei semana passada.
O conto eu copiei da internet. Mas ele esta fielmente escrito como no livro. A imagem eu peguei no Google.
“Vasalisa
Era uma vez, e não era uma vez, uma jovem mãe que jazia no seu leito de morte, com o rosto pálido como as rosas brancas de cerana sacristia da igreja dali de perto. Sua filinha e seu marido estavam sentados aos pés da sua velha cama de madeira e oravam parq eu Deus a conduzisse em segurança até o outro mundo.
A mãe moribunda chamou Vasalisa, e a criança de botas vermelhas e avental branco ajuelhou-se ao lado da mãe.
– Essa boneca é para você, meu amor – sussurrou a mãe, e da coberta felpuda ela tirou uma bonequinha minúscula que, como a própria Vasalina, usava botas vermelhas, a vental branco, saia preta e colete todo bordado com linha colorida.
– Estas são as minhas últimas palavras querida – disse a mãe. – Se você se perder ou precisar de ajuda, pergunte a boneca o que fazer. Você receberá ajuda. Guarde sempre a boneca. Não fale a ninguém sobre ela. Dê-lhe de comer quando ela estiver com fome. Essa é a minha promessa de mãe para você, minha bênção querida. – E, com essas palavras, a respiração da mãe mergulhou nas profundezas do seu corpo, onde recolheu sua alma, e saiu correndo pelos lábios; e a mãe morreu.
A criança e o pai choraram sua morte muito tempo. No entanto, como o campo arrasado pela guerra, a vida do pai voltou a verdejar por entre os sulcos e ele desposou uima viúva com duas filhas. Embora a nova madrasta e suas filhas fossem gentis e sorrissem como damas, havia algo de corrosivo por trás dos sorrisos que o pai de Vasalisa não percebia.
Realmemente, quando as três estavam sozinhas com Vasalisa, elas a atormentavam, forçavam-na a lhes servir de criada, mandavam-na cortar lenha para que sua pele delicada se ferisse. Elas a detestavam porque Vasalisa tinha uma doçura que não parecia deste mundo. Ela era também muito bonita. Seus seios eram fartos, enquanto os delas definhavam de maldade. Ela era solícita e não se queixava, enquanto a madrasta e as duas filhas eram, entre si mesmas, como ratos no monte de lixo à noite.
Um dia a madrasta e suas filhas simplesmente não conseguiam aguentar Vasalisa.
– Vamos… combinar de deixar o fogo se apagar e, então, vamos mandar Vasalisa entrar na floresta para ir pedir fogo para nossa lareira a Baba Yaga, a bruxa. E, quando ela chegar até Baba Yaga, bem, a velha irá matá-la e comê-la. – As três bateram palmas e guincharam como animais que vivem na escuridão.
Por isso, naquela noite, quando Vasalisa voltou para casa depois de catar lenha a casa estava completamente às escuras. Ela ficou muito preocupada e falou com a madrasta.
– O que aconteceu? Como vamos fazer para cozinhar? O que vamos fazer para oluminar as trevas?
– Sua imbecil – reclamou a madrasta. – É claro que não temos fogo. E eu não posso sair para o bosque devido à minha idade. Minhas filhas não podem ir porque têm medo. Você é a única que tem condições de sair floresta adentro para encontrar Baba Yaga e conseguir dela uma brasa para acender nosso fogo de novo.
– Ora, está bem – respondeu Vasalisa inocente. – É o que vou fazer. – E foi mesmo. A folresta ia ficando cada vez mais escura, e os gravetos estalavam sob seus pés, deixando-a assustada. Ela enfiou a mão bem fundo no bolso do avental, e ali estava a boneca que a mãe ao morrer lhe havia dado.
– Só de tocar nessa boneca, já me sinto melhor – disse Vasalisa, acariciando a boneca no bolso.
A cada bifurcação da estrada, vasalisa enfiava a mão no bolso e consultava a boneca. “Bem, eu devo ia para a esquerda ou para a direita?” A boneca respondia “Sim”, “Não”, “Para esse lado” ou “Para aquele lado”. E Vasalisa dava à boneca um pouco de pão enquanto ia caminhando, seguindo o que sentia estar emanando da boneca.
De repente, um homem de branco num cavalo branco passou galopando, e o dia nasceu. Mais adiante, um homem de vermelho passou montado num cavalo vermelho, e o sol apareceu. Vasalisa caminhou e caminhou e, bem na hora em que estava chegando ao casebre de Baba Yaga, um cavaleiro vestido de negro passou trotando e entrou no casebre. Imediatamente fez-se noite. A cerca feita de caveiras e ossos ao redor da choupada começou a refulgir com um fogo interno de tal forma que a floresta ficou iluminada com a luz espectral.
Ora, Baba Yaga era uma criatura muito terrível. Ela viajava, não num coche, nem numa carruagem, mas num caldeirão com o formato de um gral que voava sozinho. Ela remava esse veículo com um remo que parecia um pilão e o tempo todo varria o rastro por onde passava com uma vassoura feita do cabelo de alguém morto há muito tempo.
E o caldeirão veio voando pelo céu, com o próprio cabelo sebento de Baba Yaga na esteira. Seu queixo comprido era curvado para cima e seu longo nariz era curvado para baixo, de modo que os dois se encontravam a meio caminho. Baba Yaga tinha um ínfimo cavanhaque branco e verrugas na pele adquiridas de seus contatos com sapos. Suas unhas manchadas de marrom eram grossas e estriadas como telhados, e tão compridas e recurvas que ela não conseguia fechar a mão.
Ainda mais estranha era a casa de Baba Yaga. Ela ficava em cima de enormes pernas de galinha, amarelas e escamosas, e andava de um lado para o outro sozinha. Ela às vezes girava como uma bailarina em transe. As cavilhas nas portas e janelas eram feitas de dedos humanos, das mãos e dos pés, e a tranca da porta da frente era um focinho com muitos dentes pontiagudos.
Vasalisa consultou a boneca. “É essa a casa que procurávamos?” E a boneca, a seu modo, respondeu: “É, é essa a que procurávamos.” E antes que ela pudesse dar mais um passo, Baba Yaga no seu caldeirão desceu sobre Vasalisa, aos gritos.
– O que você quer?
– Vovó, vim apanhar fogo – respondeu a menina, estremecendo. – Está frio na minha casa… o meu pessoal vai morrer… preciso de fogo.
– Ah, sssssei – retrucou Baba Yaga, rabugenta. – Conheço você e o seu pessoal. Bem, criança inútil… você deixou o fogo se apagar. O que é muita imprudência. Além do mais, o que faz pensar que eu lhe daria uma chama?
– Porque eu estou pedindo – respondeu rápido Vasalisa depois de consultar a boneca.
– Você tem sorte – ronrolnou Baba Yaga – Essa é a resposta certa.
E Vasalisa se sentiu com muita sorte por ter acertado a resposta. Baba Yaga, porém, a ameaçou.
– Não há a menor possibilidade de eu lhe dar o fogo antes de você fazer algum trabalho para mim. Se você realizar essas tarefas para mim, receberá o fogo. Se não… – E nesse ponto Vasalisa viu que os olhos de Baba Yaga de repente se transformavam em brasas. – Se não, minha filha, você morrerá.
E assim Baba Yaga entrou pesadamente no casebre, deitou-se na cama e mandou que Vasalisa lhe trouxesse a comida que estava no forno. No forno havia comida suficiente para dez pessoas, e a Yaga comeu tudo, deixando uma pequena migalha e um dedal de sopa para Vasalisa.
– Lave minha roupa, carra a casa e o quintal, prepare minha comida, separe o milho mofado do milho bom e certifique-se que está tudo em ordem. Volto mais tarde para inspecionar seu trabalho. Se tudo não estiver pronto, você será meu banquete. – E com isso Baba Yaga partiu voando no seu caldeir]ao com o nariz lhe servindo de bitura e o cabelo, de vela. E anoiteceu novamente.
Vasalisa voltou-se para a boneca assim que Yaga se foi.
– O que vou fazer? Vou conseguir cumprir as tarefas a tempo? – A boneca disse que sim e recomendou que ela comesse algo e fosse dormir. Vasalisa deu algo de comer à boneca também e adormeceu.
Pela manhã, a boneca havia feito todo o trabalho, e só faltava preparar a refeição. Á noite, a Yaga voltou e não encontrou nada por fazer. Satisfeita, de certo modo, mas irritada por não conseguir encontrar nenhuma falha, Baba Yaga zombou de Vasalisa.
– Você é uma menina de sorte. – Ela, então, convocou seus fiéis criados para moer o milho, e três pares de mãos apareceram em pleno ar e começaram a respar e esmagar o milho. Os resíduos pairavam no ar como uma neve dourada. Finalmente o serviço terminou, e Baba Yaga se sentou para comer. Comeu horas a fio e deu ordens a Vasalisa que lavasse a roupa.
– Naquele monte de estrume – disse a Yaga, apontando para um enorme monte de estrume no quintal – há muitas sementes de papoula, milhões de sementes de papoula. Amanhã quero encontrar um monte de sementes de papoula e um monte de estrume, completamente separados um do outro. Compreendeu?
– Meu Deus, como vou fazer isso? – exclamou Vasalisa, quase desmaiando.
– Não se preocupe, eu me encarrego – sussurrou a boneca, quando a menina enfiou a mão no bolso.
Naquela noite, Baba Yaga adormeceu roncando, e Vasalisa tentou… catar… as… sementes de papoula… do… meio… do… estrume.
– Durma agora – disse-lhe a boneca, depois de algum tempo. – Tudo vai dar certo.
Mais uma vez, a boneca executou todas as tarefas e, quando a velha voltou, tudo estava pronto.
– Ora, ora! Que sorte a sua de conseguir acabar tudo! – disse Baba Yaga, falando sarcástica pelo nariz. Ela chamou seus criados para prensar o óleo das semantes, e novamente três pares de mãos apareceram e cumpriram a tarefa.
Enquanto a Yaga estava besuntando os lábios na gordura do cozindo, Vasalisa ficou parada por perto.
– E aí, o que é que você está olhando? – prguntou Baba Yaga, de mau humor.
– Posso lhe fazer umas perguntas, vovó? – perguntou Vasalisa.
– Pergunte – ordenou a Yaga -, mas lembre-se, saber demais envelhece as pessoas antes do tempo.
Vasalisa perguntou quem era o homem de branco no cavalo branco.
– Ah – respondeu a Yaga, com carinho. – Esse primeiro é o meu Dia.
– E o homem de vermelho no cavalo Vermelho?
– Ah, esse é o meu Sol Nascente.
– E o homem de negro no cavalo negro?
– Ah, sim, esse é o terceiro e ele é minha Noite.
– Entendi – disse Vasalisa
– Vamos, vamos, minha criança. Não queres fazer mais perguntas? – sugeriu a Yaga, manhosa.
Vasalisa estava a ponto de perguntar sobre os pares de mãos que apareciam e desapareciam, mas a boneca começou a saltar dentro do bolso e, em vez disso, Vasalisa respondeu.
– Não, vovó. Como a senhora mesma diz, saber demais pode envelhecer a pessoa antes da hora.
– É – disse Yaga, inclinando a cabeça como um passarinho -, você é muito ajuizada para a sua idade, menina. Como conseguiu isso?
– Foi a bênção da minha mãe – disse Vasalisa, com um sorriso.
– Bênção?! – guinchou Baba Yaga – Bênção?! Não precisamos de bênção nenhuma aqui nesta casa. É melhor você procurar seu caminho, filha. – E foi empurrando Vasalisa para o lado de fora – Vou lhe dizer uma coisa, menina. Olhe aqui! – Baba Yaga tirou uma caveira de olhos candentes da cerca e a enfiou numa vara. – Pronto! Leve esta caveira na vara até sua casa. Isso! Esse é o seu fogo. Não diga mais uma palavra sequer. Só vá embora.
Vasalisa ia agradecer à Yaga, mas a bonequinha no fundo do bolso começou a saltar para cima e para baixo, e Vasalisa percebeu que devia só apanhar o fogo e ir embora. Ela voltou correndo para casa, seguindo as curvas e voltas da estrada com a boneca lhe indicando o caminho. Era noite, e Vasalisa atravessou a floresta com a caveira numa vara, com o brilho do fogo saindo pelos buracos dos ouvidos, dos olhos, do nariz e da boca. De repente, ela sentiu medo dessa luz espectral e pensou em jogá-la fora, mas a caveira falou com ela, incistindo para que se acalmasse e prosseguisse para casa da madrasta e das filhas.
Quando Vasalisa ia se aproximando da casa, a madrasta e suas filhas olharam pela janela e viram uma luz estranha que vinha dançando pela mata. Cada vez chagava mais perto. Elas não podiam imaginar o que aquilo seria. Já haviam concluído que a longa ausência de Vasalisa indicava que ela a essa altura estava morta, que seus ossos haviam sido carregados por animais, e que bom que ela favia desaparecido!
Vasalisa chegava cada vez mais perto de casa. E, quando a madrasta e suas filhas viram que era ela, correram na sua direção dizendo que estavam sem fogo desde que ela havia saído e que, por mais que tentassem acender um, ele sempre se extingua.
Casalisa entrou na casa, sentindo-se vitoriosa por ter sobrevivido à sua perigoda jornada e por ter trazido o fogo para casa. No entando, a caveira na vara ficou observando cada movimento da madrasta e das duas filhas, queimando-as por dentro. Antes de amanhecer, ela havia reduzido a cinzas aquele trio perverso”.
No final da leitura, a Soninha pediu para fecharmos os olhos e imaginarmos em que parte do conto nós ficamos, que parte nos chamou mais atenção.
Vou ficar bem feliz se alguém me disser que gostou dessa forma de terapia. Mas continuo afirmando que fazer parte do grupo é muito mais grandioso, do que apenas ler o que eu escrevo. Quem tiver a oportunidade, e estiver aberto à esse tipo de engrandecimento da alma, me procura que eu explico como se faz para fazer parte desse grupo das Lobas, como nos chamamos lá!
Logo eu volto com a continuação do significado desse conto da Vasalisa.
beijo beijo